terça-feira, 14 de junho de 2016

         


           RELACIONAMENTO INTERPESSOAL DENTRO DA ENFERMAGEM



Comunicação versus confiança são qualidades primordiais para que haja um RELACIONAMENTO INTERPESSOAL DENTRO DA ENFERMAGEM.

Quem cuida e quem e cuidado deve viver uma relação de proximidade, afetividade e compreensão tendo uma visão holística acerca do cuidado.

O relacionamento terapêutico entre a enfermagem e o paciente e uma experiência de aprendizado mútuo, e uma experiência emocional, afetiva e curativa para o paciente; Nessa relação a enfermagem,utiliza-se de si próprio e de suas técnicas clínicas especificas para gerar conforto, e a cura do paciente.

A humanização dos profissionais são essenciais para que o relacionamento interpessoal flua, entre a equipe e com os pacientes pois dessa maneira esta se gerando o VERDADEIRO ESPIRITO DE TRABALHO EM EQUIPE DENTRO DA ENFERMAGEM.

As relações interpessoais são melhor explicadas e aplicadas dentro das teorias que as regem.






Enfermagem Humanizada, Enfermagem com amor

Valderi Tavares

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Humanização no Atendimento

A necessidade da humanização dos cuidados no âmbito hospitalar existe em um contexto social no qual alguns fatores têm contribuído para a fragmentação do ser humano como alguém compreendido com necessidades puramente biológicas: a tecnologia, a visão de que é a equipe de saúde que detém todo o saber e, não ter a percepção da integralidade do Ser Humano são exemplos destes fatores. 




Humanizar os cuidados envolve, não apenas tratar o paciente de forma gentil e simpática, mas, respeitar a individualidade do Ser Humano, independente de suas escolhas, sejam eles homossexuais, dependentes químicos, mulheres com casos de aborto induzido. Todos esses casos devem ser igualmente respeitados, e a opinião do profissional de saúde neste momento não deve influenciar em absolutamente nada, apenas os seus conhecimentos profissionais e éticos. É necessário que haja a construção de "um espaço concreto nas instituições de saúde, que legitime o humano das pessoas envolvidas, Por isso, atualmente, o profissional de saúde é analisado em vários âmbitos que influenciam em sua contratação. A seleção de um profissional de saúde vai além do seu currículo, fatores como pesquisas nas instituições onde trabalhou anteriormente, histórico acadêmico e até mesmo as redes sociais podem influenciar em sua contratação, no que diz respeito à pesquisas sobre um possível histórico de preconceito, sejam estes nas esferas de gênero, etnia, opção sexual, práticas como aborto, uso de drogas, dentre outros. Assim, para cuidar de forma humanizada, o profissional da saúde, principalmente o enfermeiro, que presta cuidados mais próximos ao paciente, deve ser capaz de entender a si mesmo e ao outro, ampliando esse conhecimento na forma de ação e tomando consciência dos valores e princípios que norteiam essa ação. Neste contexto, respeitar o paciente é componente primordial no tocante a cuidados humanizados, é de se temer que o profissional que não seja dotado destes princípios, sofra ou faça sofrer em suas práticas vindouras. É daí que vem o famoso ditado "a área da saúde é pra quem ama, não apenas pra quem quer", esse amor ultrapassa as barreiras das opiniões próprias e das revoltas diante das escolhas do próximo.


O Trabalho em Equipe na Atenção Primária à Saúde









Todas as atividades profissionais que demandem do trabalho humano, necessitam que sejam feitos com dedicação. A coletividade, o trabalho em equipe é fundamental para que qualquer tarefa seja realizada com determinação e dedicação.

O trabalho em equipe significa agrupar um conjunto de pessoas e desenvolver determinadas ações que visam um só propósito, um só objetivo. 

A equipe consegue trabalhar de forma em que seus integrantes sabem exatamente o que a outra esta fazendo, suas ideias e seus esforços são direcionados para um objetivo em comum.

Todos dentro da equipe são responsáveis pelas atividades exercidas. Portanto cada membro é responsável pelo sucesso de uma tarefa bem feita, ou pelo fracasso de uma operação mal sucedida. 

A equipe trabalha diferente do grupo. Nos grupos o trabalho é feito de forma em atividades são feitas conforme o proposto, mas seus membros não sabem o que os demais pensam ou sentem em relação às tarefas exercidas, e o resultado não passa aquém do esperado. 

Já na equipe seus membros sentem e sabem exatamente o que a outra esta pensando, agem de maneira simultânea, tudo é para o bem de todos. 

O trabalho não é individual, tudo é feito para o bem geral de todos os membros. Portando uma equipe poder ser um grupo, mas nem todo grupo pode ser uma equipe.


Trecho do artigo

Trabalho em equipe: o significado atribuído por profissionais da estratégia de saúde da família


Adriana Santana de Souza Navarro1; Raphaella Lima de Souza Guimarães2; Mara Lúcia Garanhani3
1. Enfermeira. Londrina, PR - Brasil.
2. Enfermeira. Bolsista Capes pelo Programa de Mestrado em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. Londrina, PR - Brasil.
3. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina e do Programa de Mestrado em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. Londrina, PR - Brasil.



"Ao estudar a equipe multiprofissional e o trabalho em saúde como modalidade de trabalho coletivo, encontrou-se a tipologia de trabalho em equipe definida como equipe agrupamento e equipe integração, além de como se configura a relação entre intervenção técnica e interações sociais de seus membros. A equipe agrupamento caracteriza-se pela fragmentação das ações e por Intervenções mais técnicas; a equipe integração, pela construção de possibilidades de recomposição por meio de interações interpessoais. Portanto, esta última estaria consoante com a proposta da integralidade das ações de saúde e a necessidade contemporânea de recomposição dos saberes e trabalhos especializados.19
Deve-se considerar, ainda, que uma equipe é composta por pessoas que trazem especificidades próprias, como: gênero, inserção social, tempo e vínculo de trabalho, experiências profissionais e de vida, formação e capacitação, visão de mundo, diferenças salariais e, por fim, interesses próprios. Essas diferenças exercem influência sobre esse processo de trabalho, uma vez que estão presentes no agir de cada profissional, mas não inviabilizam o exercício do trabalho em equipe.
Assim, o trabalho em equipe nada mais é do que uma modalidade de trabalho coletivo, sendo caracterizada pela relação recíproca entre as dimensões complementares de trabalho e interação.
É pertinente ressaltar que, para alguns dos entrevistados, os significados ultrapassam a concepção idealizada e fantasiosa de outros profissionais da área da saúde, possibilitando uma visão mais global. Além disso, reforça o compartilhamento de tarefas e a necessidade de cooperação coletiva para alcançar os objetivos comuns.
Os entrevistados também abordaram diversos aspectos inerentes ao trabalho em equipe, envolvendo dificuldades, agravantes, benefícios vivenciados e sugestões.
a. dificuldades apresentadas: falta de tolerância, déficit na comunicação e resistência às mudanças, que, somadas ao despreparo do profissional, resultaram em uma equipe deficiente e impossibilitada de atingir seus objetivos, o que é revelado nas seguintes falas:
Eu já tive experiências ruins [...] porque tem muita gente que não sabe trabalhar em equipe [...], não sabe aceitar que cada um tem sua opinião. (D1)
Trabalhar em equipe é uma coisa muito difícil [...]; nem todo mundo tem as mesmas idéias [...]. Se dentro da equipe existem pessoas que não estão de acordo com aquilo que o trabalho pede, que são alheias aos acontecimentos, ou não querem se envolver [...], então, é aí que a equipe não funciona. (D5)
É cada um com seu problema, cada um com seu trabalho [...]. Eu não sinto que estou vivenciando um trabalho em equipe. (D6)
As diferenças individuais, como temperamento, caráter e personalidade, podem ser consideradas possíveis entraves para o relacionamento interpessoal e, consequentemente, poderão interferir na forma de desenvolvimento do trabalho na equipe.
Condições adversas, encontradas no ambiente de trabalho, podem produzir à alienação, à impotência, ao estresse, aos conflitos, à disputa por poder e sentimentos de medo, à insegurança e à baixa autoestima, dificultando, assim, qualquer iniciativa de mudanças e implementações, no intuito de garantir uma assistência integral e mais bem qualificada."


terça-feira, 7 de junho de 2016

O papel da enfermagem na Atenção Primária à Saúde


Olá, pessoal!
Gostaríamos de compartilhar com vocês este interessante vídeo que fala sobre o papel da enfermagem na atenção primária à saúde.

Desafios da Atenção Primária



O Ministério da Saúde brasileiro sinalizou uma política de avaliação da qualidade da Atenção Primária através da portaria 1.654, de 19/07/2011. Toda mudança organizacional interfere na cultura de qualquer instituição, especialmente quando esta mudança está direcionada para o tema da qualidade. Ela envolve processos, meios internos e pessoas, e não pode ser artificialmente produzida pela força da caneta. No setor saúde, a gestão baseada na qualidade envolve mudanças de foco de atuação e de tecnologias, apoiadas no resgate da relação profissional-paciente, na forma de remuneração de médicos e equipes, na qualificação e capacitação dos profissionais, na qualificação da própria gestão e na participação ativa dos profissionais da saúde na pactuação destas metas e parâmetros de qualidade. Outros instrumentos de avaliação da qualidade já foram implantados no âmbito da Atenção Primária no subsistema público de saúde, e seu seguimento foi interrompido. Qualificar a Atenção Primária passa não apenas pela avaliação, mas pela seleção de profissionais capacitados, qualificação da prestação de serviços, monitorização de resultados e  valorização dos profissionais de saúde envolvidos com a nova cultura.

"Cortes na Saúde podem afetar áreas cruciais"

Ex-diretor do Departamento de Aids, afastado em protesto a medidas de Temer, afirma que programas importantes estão ameaçados no Ministério da Saúde

O ex-diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da SaúdeFábio Mesquita, que pediu exoneração do cargo no dia 27 de maio, falou com exclusividade à DW Brasil e fez duras críticas ao governo interino de Michel Temer.
Considerado um dos maiores especialistas do país em HIV/aids, Mesquita estava à frente do departamento há três anos. Ele diz que programas de saúde importantes, como o que garante o acesso universal aos medicamentos de aids – uma referência internacional –, estão seriamente ameaçados no ministério comandado pelo engenheiro Ricardo Barros, do PP.
Deutsche Welle: Essa sua decisão de sair do Ministério foi política ou técnica?
Fábio Mesquita: Eu tenho uma posição mais à esquerda em relação ao atual governo. Mas a minha decisão não foi politico-partidária, mas sim em função de uma série de ataques sofridos pelo meu departamento, em particular, e peloSistema Único de Saúde, como um todo.
DW: Que ataques? O senhor poderia detalhar?
FM: Eu me formei médico em 1972. E digo: nunca vi um ministro da Saúde que assume a pasta e diz logo que vai cortar recursos, que quer reduzir o tamanho do SUS. Pelo contrário, todo ministro assume dizendo que precisa de mais recursos. É o papel do ministro da Saúde lutar por seu ministério. Esses cortes anunciados pelo ministro podem ter implicações em áreas cruciais, como a compra de medicamentos anti-HIV.
DW: O ministro quer alterar o programa de distribuição gratuita de medicamentos de aids?
FM: Desde 1996 temos a política do acesso universal. No ano passado, por exemplo, por causa da alta do dólar [e, consequentemente, do preço de alguns medicamentos importados], recebemos uma verba suplementar para garantir que todos fossem atendidos. O que vai acontecer agora? Ninguém sabe. Tudo vai depender do que vão fazer com o orçamento. Já há uma proposta a ser votada de desvinculação de recursos para saúde e educação [atualmente, um mínimo para saúde e educação é sempre assegurado]. Existe também uma garantia para os recursos referentes aos antirretrovirais, mas essa garantia é votada todo ano pelo Congresso, então não sei o que pode acontecer.
DW: Vocês começaram a implementar neste ano também a distribuição gratuita de um remédio novo contra a hepatite C, muito mais eficaz e com muito menos efeitos colaterais que os remédios tradicionalmente usados. Mas é um tratamento bem caro. Como fica este programa?
FM: Apesar da crise e de alguns cortes que foram feitos, as prioridades foram remanejadas e conseguimos garantir uma verba [que nem estava prevista originalmente] de 780 milhões de reais para garantir os primeiros 15 mil tratamentos novos [que tem uma eficácia de 93% contra menos de 50% do tratamento antigo]. A previsão era de liberar mais 15 mil tratamentos até o final do ano. Mas agora não sei o que vai acontecer porque essa compra ainda não foi concluída. Para o ano que vem estava prevista a compra de outros 40 mil tratamentos.
DW: O que aconteceu na última Assembleia Geral da OMS, em Genebra, em maio?
FM: Em geral, a delegação brasileira que vai à assembleia é montada de acordo com os temas que serão tratados no encontro. Especialistas naquelas áreas são indicados. Na assembleia deste ano estavam em pauta três temas do meu departamento, a discussão de três estratégias globais da OMS para os próximos cinco anos, sobre DST, aids e hepatites virais. O ministro não pediu indicações e convidou diretamente um técnico em aids, deixando os outros temas descobertos.
Quando fomos ver, o grupo era formado por dois senadores, três deputados federais e uma vice-governadora que, casualmente, é a esposa do ministro sem que eles tivessem nenhuma expertise nos temas ou função determinada nas reuniões. Eu entendo que se queira fazer uma delegação mais enxuta para reduzir gastos, mas montar uma delegação com gente que não tem nenhum papel específico ficou esquisito.
DW: E houve outro incidente a respeito da delegação que vai ao encontro de Alto Nível das Nações Unidas sobre aids, em Nova York, a partir de 8 de junho...
FM: Esse encontro foi proposto para traçar estratégias globais em relação à epidemia de aids até 2030. Recebemos uma comunicação da Secretaria de Vigilância dizendo que não precisava de nenhum técnico nosso para compor a delegação. O que é muito estranho porque são temas técnicos que serão tratados no encontro, que pessoas do gabinete do ministro não podem tratar.
Depois da minha demissão eles acabaram voltando atrás e já anunciaram que vão levar os técnicos. Mas isso para mim foi acima da minha capacidade de absorção. Seria a primeira vez, em 31 anos de resposta formal contra a epidemia de aids, que não teríamos um representante no encontro.
DW: O novo ministro já tomou posse há 18 dias e seguimos sem um secretário de Vigilância Sanitária, como você apontou na sua carta de exoneração...
FM: Ninguém foi nomeado ainda. E o secretário de Vigilância é o sujeito que toma conta das doenças infecciosas, da zika, da dengue, da chycungunya, do H1N1. Estamos em meio a toda essa polêmica sobre as Olimpíadas [autoridades de saúde pediram à OMS que interferisse e pedisse o adiamento dos jogos por conta da epidemia de zika] e não temos tampouco um diretor para doenças infectocontagiosas. Essa composição político-partidária da pasta, que foge completamente da questão técnica, está trazendo um risco ao país, bem acima do desejado.
DW: Por isso você pediu a exoneração?
FM: Sim, quando vejo esse conjunto de ações, vejo que não tenho mais condições de trabalhar assim, tenho um histórico, uma reputação, um compromisso. Além de tudo isso que eu citei, esse governo tem uma característica conservadora, é todo composto por homens brancos. E a gente brinca aqui no departamento que a nossa pauta é sexo, drogas e rock and roll. Porque é um pouco isso mesmo, trabalhamos com homens e mulheres transexuais, bissexuais, gays e lésbicas, pessoas que usam drogas, profissionais do sexo, pessoas que vivem com HIV. Imagina, nesse clima conservador, implementar políticas para essa parcela da população.
*Em nota, o Ministério da Saúde informou que a mulher do ministro, a vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti, pagou as próprias despesas para a viagem a Nova York. O ministério informou também que na viagem a Genebra o coordenador-geral de hepatites virais do departamento, Marcelo Naveira, estava presente. E informou ainda que o ministro participou de várias reuniões pessoalmente. Sobre a demora na nomeação de secretários e diretores, o ministério disse que o trabalho está sendo tocado por técnicos sem nenhum prejuízo.

sábado, 4 de junho de 2016

Com qual frequência devemos ir ao médico?




Médico e criança
costume de visitar o médico deve ser cultivado desde os primeiros momentos da vida de um indivíduo. Assim o fazendo, você garante que no futuro esta pessoa estará sempre buscando uma vida saudável, livre de dores e problemas que podem afastá-la da felicidade. (Fonte: cbc.ca)






Mas qual a quantidade certa para cada tipo de pessoa e por quê?



  • Crianças: no primeiro ano de vida: A primeira visita deve ocorrer entre 7 e 10 dias após a alta hospitalar. Depois o acompanhamento deve ser 1 vez por mês. Entre 1 ano e 1 ano e meio: de 2 em 2 meses. Entre 1 ano e meio e 2 anos: de 3 em 3 meses. Entre 2 e 3 anos: de 4 em 4 meses. Entre 3 e 5 anos: de 6 em 6 meses. Dos 5 anos até o final da adolescência: 1 vez por ano. Diminua o intervalo de tempo para crianças e adolescentes que sofrem de alguma doença, como diabetes, ou tem algum problema congênito que deve ser checado constantemente. Caso a criança ou adolescente tenha tido câncer, as consultas devem ser mais freqüentes também para garantir que não houve reincidência.

  • Gestantes:  mulheres grávidas devem procurar o Obstetra o mais cedo possível, de preferência logo tomem conhecimento do seu estado. Nessa ocasião o médico fará um exame geral e solicitará os indispensáveis exames de laboratório. De uma maneira geral, até o sexto mês as consultas deverão ser mensais. Daí até completar oito meses de 3 em 3 semanas. No último mês serão de 15 em 15 dias ou até mais requentes se necessário. Só assim a gestação poderá ser bem acompanhada e a paciente terá ocasião de transmitir ao médico suas preocupações. Diminua os intervalos caso a gestante tenha alguma doença ou problema que possa significar risco de vida.

  • Adultos: um check-up anual completo deve ser feito para prever e prevenir doenças naturais causadas pelo envelhecimento. Para os homens, a partir dos 40 anos a consulta ao proctologista deve ser feita anualmente e de 6 em 6 meses para aqueles com histórico de câncer na família. Para mulheres, a consulta com o ginecologista deve ser feita bimensal ou trimestralmente. Exames de sangue completos para descobrir as taxas de glicose e colesterol no sangue, assim como vírus como o HIV devem ser feitos também anualmente. Faça constante os exames de audição e visão a partir dos 40/50 anos, anual ou a cada dois anos. Pressão arterial também deve ser checada com uma certa regularidade, prestando atenção em qualquer modificação brusca nos resultados.
Médicos e a cultura do medo
Grande parte da população, principalmente os homens, tem medo dos médicos. E isso pode ter graves consequências, inclusive fatais. Hora de repensar os conceitos e agendar aquela consulta de check-up. (Fonte: 365painfreedays.blogspot.com)




  • Idosos: devem tornar a visita ao médico algo rotineiro. Caso tenha condições saudáveis, a maior parte dos exames pode ser feito anualmente, assim como um adulto. Mas se a saúde se encontra com problemas delicados, como excesso de peso ou doenças mais graves, tais exames devem ser feitos com maior periodicidade, semestralmente ou trimestralmente.

  • Portadores de doenças e condições especiais: se você tem diabetes, tem uma família com alta incidência de câncer e/ou problemas no coração, é portador de doenças degenerativas ou mesmo alguma condição que fragilize sua saúde, a frequência de consulta deve ser praticamente mensal, dependendo também da orientação de seu médico. Procure sempre a orientação do mesmo para poder saber qual o melhor procedimento a sua condição de saúde.

Lembramos a todos que este blog apenas orienta seus leitores a criar costumes saudáveis, mas que as informações aqui podem estar incorretas. É sempre recomendado buscar as palavras de um especialista, possibilitando uma orientação correta e que leve você a uma vida saudável e com menos riscos.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

QUALIDADE DE VIDA



O que é qualidade de vida?

Atualmente é um dos temas mais comentados e discutidos: qualidade de vida ! No trabalho e no pessoal, mas o que seria esta qualidade de vida ? Qualidade de vida é o jeito que cada um escolhe para viver bem.

Então, define-se como ter qualidade de vida o jeito que cada um escolhe para viver. Qualidade de vida é uma opção pessoal. Só que, para tomar uma decisão consciente, as pessoas precisam de informações. É por isso que qualidade de vida tem a ver com escolhas de bem-estar -- claro que elas estão limitadas pelos padrões de convivência social. A idéia de associar exercícios físicos à qualidade de vida, por exemplo, nasceu nos Estados Unidos, na década de 70. Para algumas pessoas, realmente funciona assim, mas tem gente que simplesmente abomina fazer ginástica. Essas pessoas podem optar por uma levar uma vida sedentária, mesmo sabendo dos prejuízos que isso acarreta para a saúde. Por mais estranho que possa parecer, tal atitude não deixa de ser uma escolha de bem-estar, uma vez que essas pessoas têm consciência da decisão que tomaram e não estão prejudicando ninguém. Embora haja algumas linhas mestras, não dá para padronizar a qualidade de vida. Senão, cairemos numa ditadura -- exatamente como aquela que impera no campo da estética corporal.

A maioria das empresas têm adotado programas de qualidade de vida, mas pode ser momentâneo apenas ou será que é uma proposta que veio para ficar ? Para implantar um programa de qualidade de vida, é preciso levar em conta o que os funcionários querem e o que a empresa deseja ou pode oferecer. A ação tem que ter as pessoas como foco. Também não adianta criar um modelo e nunca mais mexer nele. É por isso que qualidade de vida não deve ser encarada como uma ação global, mas como um conjunto de ações. A qualidade de vida dos funcionários é um novo paradigma da administração. Saber administrá-la faz parte das competências que todo gestor deve ter. Ele precisa ser capaz de gerar produtividade e, ao mesmo tempo, preservar A equipe.

Muitas vezes o RH coordena o processo mas, um programa desses tem espaço para vários profissionais, do nutricionista ao psicólogo, passando pelo professor de educação física. Temos um ótimo nicho se formando no mercado. Tanto que já existem profissionais que mandam imprimir "especialista em qualidade de vida" em seu cartão de visitas.


ESCOLHA VIVER MELHOR E COM MAIS SAÚDE CUIDE DO SEU BEM-ESTAR

Você não precisa ser radical e abrir mão das coisas que gosta de fazer e comer para ser saudável. Devemos apenas adaptar a rotina, incorporando hábitos importantes, como fazer atividade física de forma regular e se alimentar com equilíbrio e critério. Afinal, quem mais pode fazer pela sua saúde do que você mesmo?


sexta-feira, 20 de maio de 2016

CUIDADO EM SAÚDE




CUIDADO E A VIDA COTIDIANA

Cuidado é um ‘modo de fazer na vida cotidiana’ que se caracteriza pela ‘atenção’, responsabilidade’, ‘zelo’ e ‘desvelo’ ‘com pessoas e coisas’ em lugares e tempos distintos de sua realização. A importância da vida cotidiana na produção do ‘cuidado’ está na oferta de múltiplas questões específicas que circulam no espaço da vida social e nos conteúdos históricos que carregam. O cotidiano é produzido social e historicamente sob dois ângulos: primeiro, porque se trata – como noção geral e dimensão do conhecimento – do ‘vivido’, quer dizer, do repetitivo-singular, do conjuntural-estrutural: no cotidiano ‘as coisas acontecem sempre’. Segundo, porque essa noção se constrói e se identifica com o dia-após-dia em que tudo é igual e tudo muda – ‘nada como um dia após o outro’ – ao menos em algumas sociedades, não em todas.
O dia-após-dia assim concebido é uma dimensão da vida social singular- específica, o que significa dizer que ele delimita tempos, espaços, interações, ou seja, um modo de vida, cuja produção de ‘cuidado’ se faz contextualizada exercendo efeitos e repercussões na vida dos sujeitos e se transformando em ‘experiência humana’. O ‘cuidado’ consiste em um modo de agir que é produzido como ‘experiência de um modo de vida específico e delineado’ por aspectos políticos, sociais, culturais e históricos, que se traduzem em ‘práticas’ de ‘espaço’ e na ‘ação’ de ‘cidadãos’ sobre os ‘outros’ em uma dada sociedade.
Daí o ‘cuidado como ato’ resulta na ‘prática do cuidar’, que, ao ser exercida por um cidadão, um sujeito, reveste-se de novos sentidos imprimindo uma identidade ou domínio próprio sobre um conjunto de conhecimentos voltados para o ‘outro’. O outro é o lugar do ‘cuidado’. O outro tem no seu olhar o caminho para construção do seu ‘cuidado’, cujo sujeito que se responsabiliza por praticá-lo tem a tarefa de garantir-lhe a autonomia acerca do modo de andar de sua própria vida.

PRÁTICA DO CUIDAR E OS PRATICANTES

Cuidar deriva do latim cogitare que significa ‘imaginar’ ‘pensar’, ‘meditar’, ‘julgar’, ‘supor’, ‘tratar’, ‘aplicar’ a atenção, ‘refletir’, ‘prevenir’ e ‘ter-se’. Cuidar é o ‘cuidado’ em ato. A origem da prática de cuidar teve seu início restrito ao espaço doméstico, privado, particular. Desde a Grécia Antiga identifica-se que a prática do cuidar vem sendo exercida no interior das famílias, e sua realização demandava um saber prático adquirido no fazer cotidiano, passando, assim, de geração a geração. Nesta época, a gestão do cuidado era uma tarefa feminina. Quem cuidava da casa dos filhos, dos escravos dos doentes eram as mulheres. Aliás, uma responsabilidade bastante repetida até os dias de hoje em muito cotidianos familiares.
Em um determinado momento, boa parte desse saber foi concebido como profissão de mulheres e para mulheres, sobretudo na saúde foi a enfermagem a profissão que mais incorporou a prática do cuidar como campo de domínio próprio. Não é à toa que a prática de cuidar está histórica e culturalmente conectada ao feminino, pois, ao longo dos anos, essa atividade esteve atrelada à trajetória desenvolvida pela mulher nas sociedades ocidentais modernas. Por outro lado, a prática de pesquisar, ou seja, de criar novos conhecimentos, historicamente, tem sido concebida como prática masculina. Vemos nesta concepção uma expressão da divisão social e sexual do trabalho, na qual a sociedade delimita com bastante precisão os campos em que pode operar a mulher, da mesma forma como escolhe os terrenos em que pode atuar o homem.
Pierre Bourdieu é um dos autores que destaca que o mundo social produz nos sujeitos um modo de ser e de estar no mundo, e este é diferenciado para homens e mulheres. Ou seja, a sociedade acaba por imprimir na mulher um conjunto de valores que lhe confere uma performance específica. Entretanto, vários movimentos reflexivos de crítica a esse modelo societal de divisão de trabalho, sobretudo com a contribuição do movimento feminista e sua produção de conhecimentos, têm contribuído de forma decisiva para modificá-lo. No mundo contemporâneo, constata-se que a prática de pesquisar é sinérgica à prática do cuidar e vice-versa, na medida em que a vida cotidiana evidencia cada vez mais a crescente demanda por ‘cuidado’. Mais que isso, constata-se que a demanda por ‘cuidado’ vem, dia após dia, se complexificando, o que tem exigido cada vez mais a atuação de diferentes sujeitos-cidadãos-profissionais, mulheres e homens, cujo ‘outro’ demandante, cada vez mais requererá atenção, responsabilidade, zelo e desvelo com seus desejos, suas aspirações e especificidades, de modo a incluí-lo na tomada de decisão sobre sua vida, ou melhor dizendo, sobre sua saúde.

CUIDADO INTEGRAL DE SAÚDE

‘Cuidado em saúde’ não é apenas um nível de atenção do sistema de saúde ou um procedimento técnico simplificado, mas uma ação integral que tem significados e sentidos voltados para compreensão de saúde como o ‘direito de ser’. Pensar o direito de ser na saúde é ter ‘cuidado’ com as diferenças dos sujeitos – respeitando as relações de etnia, gênero e raça – que são portadores não somente de deficiências ou patologias, mas de necessidades específicas. Pensar o direito de ser é garantir acesso às outras práticas terapêuticas, permitindo ao usuário participar ativamente da decisão acerca da melhor tecnologia médica a ser por ele utilizada.
‘Cuidado em saúde’ é o tratar, o respeitar, o acolher, o atender o ser humano em seu sofrimento – em grande medida fruto de sua fragilidade social –, mas com qualidade e resolutividade de seus problemas. O ‘cuidado em saúde’ é uma ação integral fruto do ‘entre-relações’ de pessoas, ou seja, ação integral como efeitos e repercussões de interações positivas entre usuários, profissionais e instituições, que são traduzidas em atitudes, tais como: tratamento digno e respeitoso, com qualidade, acolhimento e vínculo.
O cuidar em saúde é uma atitude interativa que inclui o envolvimento e o relacionamento entre as partes, compreendendo acolhimento como escuta do sujeito, respeito pelo seu sofrimento e história de vida. Se, por um lado, o ‘cuidado em saúde’, seja dos profissionais ou de outros relacionamentos, pode diminuir o impacto do adoecimento, por outro, a falta de ‘cuidado’ – ou seja o descaso, o abandono, o desamparo – pode agravar o sofrimento dos pacientes e aumentar o isolamento social causado pelo adoecimento. O modelo biomédico que orienta o conjunto das profissões em saúde, ao se apoiar nos meios diagnósticos para evidenciar leões e doenças, afastou-se do sujeito humano sofredor como totalidade viva e permitiu que o diagnóstico substituísse a atenção e o ‘cuidado’ integral à saúde. Entretanto, mais do que o diagnóstico, os sujeitos desejam se sentir cuidados e acolhidos em suas demandas e necessidades. O 'cuidado em saúde' é uma dimensão da integralidade em saúde que deve permear as práticas de saúde, não podendo se restringir apenas às competências e tarefas técnicas, pois o acolhimento, os vínculos de intersubjetividade e a escuta dos sujeitos compõem os elementos inerentes à sua constituição.
O ‘cuidado’ é uma relação intersubjetiva que se desenvolve em um tempo contínuo, e que, além do saber profissional e das tecnologias necessárias, abre espaço para negociação e a inclusão do saber, dos desejos e das necessidades do outro. O trabalho interdisciplinar e a articulação dos profissionais, gestores dos serviços de saúde e usuários em redes, de tal modo que todos participem ativamente, podem ampliar o ‘cuidado’ e fortalecer a rede de apoio social. Com isso, a noção de ‘cuidado’ integral permite inserir, no âmbito da saúde, as preocupações pelo bem estar dos indivíduos – opondo-se a uma visão meramente economicista – e devolver a esses indivíduos o poder de julgar quais são suas necessidades de saúde, situando-os assim como outros sujeitos e não como outros-objetos.
TEXTO POR ROSENI PINHEIRO
FONTE: http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/cuisau.html

quinta-feira, 19 de maio de 2016

HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL




Esse vídeo é bem interessante, pois através dele você poderá conhecer um pouco sobre a história da saúde pública no Brasil.

VALE A PENA CONFERIR!!!



HOSPITAIS COM SERVIÇO GRATUITO EM FORTALEZA



Olá pessoal na última postagem vocês puderam conhecer um pouco sobre as Unidades de Saúde.

Hoje iremos mostrar alguns hospitais em Fortaleza em que vocês podem encontrar estes serviços gratuitos.


Hospitais Municipais


A cidade de Fortaleza conta com uma rede de dez hospitais públicos municipais, além das unidades mantidas pelos governos estadual e federal e dos estabelecimentos filantrópicos e particulares. Dos hospitais sob a gestão da Prefeitura de Fortaleza, o maior é o Instituto José Frota (IJF), localizado no Centro da capital e referência em atenção terciária para todo o Ceará, especialmente em serviços e procedimentos de alta complexidade em traumato-ortopedia, queimaduras, intoxicações e cirurgias vasculares, cardiovasculares, neurológicas, buco-maxilofaciais e oncológicas.
A mais nova unidade hospitalar municipal é o Hospital da Mulher de Fortaleza, construído no bairro Jóquei Clube e inaugurado em agosto de 2012 para prestar atendimento em níveis secundário e terciário, incluindo consultas em 16 especialidades médicas. As usuárias são atendidas após encaminhamento de outras unidades de saúde, via Central de Marcação de Consultas e Exames Especializados da Secretaria Municipal de Saúde ou Centrais de Referência e Regulação de Internações municipal e estadual, mais conhecidas como centrais de leitos.
Os outros nove hospitais da rede municipal contam com setor de urgência e emergência para atender os casos de demanda referenciada e também espontânea. Além do IJF e do Hospital da Mulher, a rede hospitalar do município é composta pelos hospitais distritais, conhecidos como Frotinhas e Gonzaguinhas, além do Centro de Assistência a Criança Lúcia de Fátima Rodrigues Guimarães Sá e do Hospital Nossa Senhora da Conceição, todos de atendimento secundário.
Existem três Frotinhas – Hospital Distrital Evandro Ayres de Moura, no bairro Antonio Bezerra; Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira, em Parangaba; e Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira, em Messejana. Os Frotinhas são referência em casos menos graves na área de traumato-ortopedia, mas cada hospital tem suas particularidades de atendimento.
A rede hospitalar municipal de Fortaleza conta com 1.206 leitos, assim distribuídos: Instituto José Frota (453), Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns Neumann (184), Hospital Distrital Nossa Senhora da Conceição (98), Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana-Gonzaguinha de Messejana (97), Hospital Distrital Gonzaga Mota da Barra do Ceará-Gonzaguinha da Barra (79), Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira-Frotinha de Messejana (74), Hospital Distrital Evandro Ayres de Moura-Frotinha de Antonio Bezerra (69), Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira-Frotinha de Parangaba (64), Hospital Distrital Gonzaga Mota do José Walter-Gonzaguinha do José Walter (58) e Centro de Assistência a Criança Lúcia de Fátima (30).
O modelo de funcionamento dos estabelecimentos hospitalares tem mudado ao longo dos anos, agregando formatos para redução de custos, atendimento a grande demanda e adequação a novas propostas de tratamento dos pacientes. O hospital-dia, por exemplo, é uma modalidade de atendimento médico adotada por algumas instituições que consiste em serviços de internação parcial, ou seja, um regime de assistência intermediária entre internação e atendimento ambulatorial, para realização de procedimentos clínico, cirúrgico, diagnóstico e terapêutico, sendo indicado quando a permanência do paciente é requerida por um período máximo de 12 horas. O hospital-dia funciona quando o usuário não precisa ficar no local por longo período ou as 24 horas diárias, a exemplo das pessoas que passem por pequenas cirurgias, pacientes crônicos ou pacientes psiquiátricos que estão sendo reintegrados ao convívio social - o paciente frequenta a unidade hospitalar diariamente durante o período diurno, passando o restante do dia com a família e a comunidade onde reside.

Hospitais
Aqui você encontra hospitais mantidos pela Prefeitura de Fortaleza, que oferecem atendimento público e gratuito.
Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns Neumann
Av. Lineu Machado, nº 155 - Jóquei Clube
(85) 3105.2229 - 3233.3854 - 3233.3954 - 3233.3545
Centro de Assistência a Criança Lúcia de Fátima - Croa
Rua Guilherme Perdigão, nº 299 - Parangaba
(85) 3225.2212 - 3225.2425 - 3105.3051 - 3105.3052 - 3292.4120
Hospital Nossa Senhora da Conceição
Rua 1018, nº 148, 4ª Etapa - Conjunto Ceará
(85) 3452.6701
Frotinha de Antônio Bezerra
Rua Cândido Maia, nº 294 - Antônio Bezerra
(85) 3488.3221
Frotinha de Parangaba
Av. General Osório de Paiva, nº1127 - Parangaba
(85) 3131.7322 - 3131.7319
Frotinha de Messejana
Av. Presidente Costa e Silva, nº 1578 - Messejana
(85) 3105.1560 - 3105.1550
Gonzaguinha da Barra do Ceará
Av. Dom Aloísio Lorscheider, nº 1130 - Conjunto Nova Assunção - Barra do Ceará
(85) 3452.2409 - 3452.2390
Gonzaguinha do José Walter
Av. D, nº 440, 2ª Etapa - José Walter
(85) 3452.9399
Gonzaguinha de Messejana
Av. Washington Soares, nº 7700 - Messejana
(85) 3105.1590 - 3101.4353
Instituto José Frota - IJF
Rua Barão do Rio Branco, nº 1816 - Centro
(85) 3255.5000


Na atenção secundária


A atenção secundária ou média complexidade em saúde é exercida na rede municipal de Fortaleza por oito hospitais gerais e dois especializados, dois centros de especialidades odontológicas e um centro de especialidades médicas, além de algumas unidades de atenção primária que oferecem consultas especializadas.
As unidades de saúde de nível secundário reúnem os serviços especializados e de apoio diagnóstico e terapêutico. Para ter acesso à atenção secundária, o usuário geralmente é encaminhado de um serviço de atenção primária, o posto de saúde ou Centro de Saúde da Família. Em Fortaleza, existem 92 unidades de atenção básica que intermediam o atendimento dos pacientes que precisem da atenção em média complexidade.
Os serviços de atenção secundária devem estar aparelhados com pessoal e equipamentos para atender às necessidades dos usuários encaminhadas pelas unidades de nível primário; materiais com grau intermediário de inovação tecnológica, mais sofisticados do que os aparelhos encontrados nos serviços de atenção básica. Além de equipamentos, como aparelhos de raios x, endoscopia, ecocardiógrafo e ultra-som, de maior capacidade e precisão, os serviços devem contar com profissionais especializados em áreas como cirurgia geral, ginecologia e obstetricia, pediatria, oftalmologia e psiquiatria.
Os equipamentos de saúde essencialmente de nível secundário são os hospitais e os centros de especialidades médicas ou odontológicas. Em Fortaleza, esse nível de atenção é prestado pelos hospitais gerais (Hospital Distrital Evandro Ayres de Moura-Frotinha de Antonio Bezerra, Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira-Frotinha de Parangaba, Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira-Frotinha de Messejana, Hospital Distrital Gonzaga Mota da Barra do Ceará-Gonzaguinha da Barra, Hospital Distrital Gonzaga Mota do José Walter-Gonzaguinha do José Walter, Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana-Gonzaguinha de Messejana e Hospital Nossa Senhora da Conceição); hospital especializado infantil (Centro de Assistência a Criança Lúcia de Fátima Rodrigues Guimarães Sá), hospital especializado no atendimento à população feminina (Hospital da Mulher de Fortaleza) e hospital geral Instituto José Frota (IJF). O Hospital da Mulher e o IJF são de nível terciário, mas também oferecem atenção secundária.
Além dos hospitais, a atenção secundária na rede municipal de saúde é encontrada em dois Centros de Especialidades Odontológicas (CEO Floresta, no bairro Álvaro Weyne, e CEO Messejana, no bairro homônimo) e no Centro de Especialidades Médicas José de Alencar, que funciona no Centro da cidade.
Os serviços públicos que também contam com atenção secundária em Fortaleza são as unidades mantidas pelo governo estadual (Hospital de Saúde Mental de Messejana, Hospital São José de Doenças Infecciosas, Hospital Geral César Cals de Oliveira, Hospital Geral de Fortaleza, Hospital de Messejana Carlos Alberto Studart Gomes, Hospital Geral Waldemar Alcântara e Hospital Infantil Albert Sabin) e pelo governo federal ( Hospital Universitário Walter Cantídio e Maternidade Escola Assis Chateaubriand).
Quando a rede própria de saúde pública não dispõe de vagas, serviços ou equipamentos necessários para assegurar o acesso à atenção secundária, os pacientes também podem ser encaminhados para a rede contratada, formada por serviços privados, geralmente hospitalares, que mantêm convênio com o Sistema Único de Saúde.

Na atenção terciária


Na rede pública municipal de saúde de Fortaleza, a atenção terciária é realizada no Instituto José Frota - IJF, o maior hospital de urgência e emergência do Ceará, com atendimento 24 horas para pacientes de alta complexidade e referência para o tratamento de queimaduras, intoxicações e traumatologia.
A atenção à saúde de nível terciário é integrada pelos serviços ambulatoriais e hospitalares especializados. Ela é constituída por grandes hospitais gerais e especializados, que concentram tecnologia de maior complexidade e devem oferecer à população atendimento de excelência, servindo de referência para outros serviços, sistemas e programas em saúde.
As áreas hospitalares que compõem o atendimento de grande complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS) estão organizadas para a realização de procedimentos que envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, transplantes, parto de alto risco, traumato-ortopedia, neurocirurgia, diálise (para pacientes com doença renal crônica), otologia (para o tratamento de doenças no aparelho auditivo). A atenção terciária envolve também a assistência em cirurgia reparadora (de mutilações, traumas ou queimaduras graves), cirurgia bariátrica (para os casos de obesidade mórbida), cirurgia reprodutiva, reprodução assistida, genética clínica, terapia nutricional, distrofia muscular progressiva, osteogênese imperfeita (doença genética que provoca a fragilidade dos ossos) e fibrose cística (doença genética que acomete vários órgãos do corpo causando deficiências progressivas). Entre os procedimentos ambulatoriais de alta complexidade estão a quimioterapia, a radioterapia, a hemoterapia, a ressonância magnética e a medicina nuclear, além do fornecimento de medicamentos excepcionais.

FONTE DE PESQUISA: http://www.fortaleza.ce.gov.br/sms/hospitais-municipais